Segundo informações do Sindicato, não há outras paralisações previstas. "Estamos fazendo uma assembleia para conversar com os trabalhadores que estão em campo e não podem ir até o sindicato. Os trabalhadores aderiram à assembleia e pararam para ouvir", afirma o membro da diretoria Alcebíades Brandão.
No último sábado, 9, a assembleia dos trabalhadores decidiu pelo estado de greve da categoria. Nessa circunstância, não há greve, mas haverá algumas paralisações pontuais nos serviços, segundo explicou o assessor político do Sindicato, Valdir Pereira.
Na próxima quarta-feira, 13, será realizada a 8ª rodada de negociação na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE). Caso não haja acordo, uma assembleia marcada para o próximo dia 14 irá decidir pela greve geral.
Os trabalhadores do setor, que compreendem motoristas, cobradores, fiscais, mecânicos e setor administrativo das empresas, estão solicitando reajuste de 15%, cesta-básica de R$ 80,00 e o fim da função dupla de motorista e cobrador no micro-ônibus. O Sindicato das Empresas de Ônibus do Estado do Ceará (Sindiônibus) propõe aumento de 4,88% e manutenção dos valores já praticados nos benefícios.
Os motoristas de ônibus recebem, hoje, R$ 1.273 enquanto os cobradores recebem R$ 734. Além disso, a categoria recebe cesta básica de R$ 70 e vale refeição de R$ 7. O sindicato da categoria reivindica vencimento de R$ 1.463,95 para motoristas e de R$ 844,10 para cobradores, além de vale refeição de R$ 12 e cesta básica no valor de R$ 80.
Outra reivindicação dos trabalhadores é a adoção de um cobrador em micro-ônibus. Hoje, o motorista também desempenha o papel de cobrador, o que o Sindicato afirma ser dupla função. A prática é prevista em um acordo firmado, antes, entre empresários e sindicato.
Fonte: Redação O POVO Online
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