segunda-feira, 11 de junho de 2012

Falta de energia obriga médicos a fazer parto com auxílio de lanternas em Maracanaú

A falta de energia no Hospital Municipal Dr. João Elísio de Holanda, em Maracanaú, obrigou médicos a realizarem um parto sob a luz de lanternas neste domingo (10).
A Companhia Energética do Ceará (Coelce) informou que a falta de energia no hospital durou 38 minutos.
De acordo com a assessoria da Coelce, a ocorrência teve início às 11h10 e foi finalizada às 11h48, quando técnicos corrigiram o rompimento dos fios da rede de média tensão que, segundo a Companhia, foi atingida por uma pipa.
A Coelce garantiu que o fornecimento de energia no local foi normalizado desde às 11h48 do domingo. 

Apesar do informado pela Coelce, a Prefeitura de Maracanaú disse que a queda de energia teve início por volta de 11h deste domingo (10) durou apenas cinco minutos.

Ainda segundo a prefeitura, a causa do 'apagão'  foi oscilação no fornecimento da Coelce. Após sucessivas oscilações, o gerador do hospital acabou sendo ativado e desativado repetidamente e teve de ser acionado manualmente. 
A prefeitura também esclareceu que a cesariana já estava em processo de finalização. Tanto o bebê, quanto a mãe passam bem, de acordo com o órgão.
Hospital da Mulher ainda não opera plenamente
Segundo uma médica do hospital (identidade preservada), as cesarianas não estão sendo realizadas no Hospital da Mulher de Maracanaú, porque o centro cirúrgico ainda não está em operação.
“A mulheres que sofrem alguma complicação durante o parto no Hospital da Mulher precisam ser levadas ao Hospital Elísio de Holanda, a cerca de 100 metros de distância para realizar procedimentos cirúrgicos”, disse a médica. Essa rotina só deverá mudar quando o centro obstétrico do Hospital da Mulher for concluído.

Além disso, a médica relatou que é comum faltar oxigênio canulado no Hospital da Mulher, e a ambulância que deveria estar de prontidão 24 horas por dia na frente do hospital nem sempre se encontra no local. “A falta de energia é só o topo do iceberg”, afirma.

Quanto ao fornecimento de oxigênio, a prefeitura diz que está sendo feito em cilindros enquanto a rede é instalada. A prefeitura também nega a ausência de ambulância.

Essa reportagem foi sugerida pelo canal de participação VC-Repórter, onde os internautas podem enviar vídeos, fotos, flagrantes e sugestão de pautas.

Do Diário do Nordeste

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