O médico Roberto Kalil Filho, que coordena a equipe que cuida de Pedro
Leonardo, disse nesta quarta-feira (9) que o quadro neurológico do
cantor vai requerer algum tempo de observação e avaliação. "A
recuperação é muito lenta. Nós temos que esperar ele responder", afirma.
Segundo ele, a ressonância realizada nesta semana apresentou alterações
compatíveis com o trauma e a falta de oxigenação no cérebro. "A
evolução é de meses, semanas", diz. Ele não deu prognósticos sobre
possíveis sequelas. "Só o futuro vai dizer", afirmou.
"O procedimento é ele estar estável clinicamente e ter fisioterapia e
acompanhamento da equipe médica inteira: neurologista, ortopedista e
assim por diante", disse. O médico que Pedro tem uma fratura na fêmur
que não será corrigida agora por cirurgia. "Vai ficar para o futuro, não
tem urgência", disse.
Expectativa da família
Na terça, o cantor Thiago Costa, primo de Pedro Leonardo Dantas, disse
estar otimista com a recuperação do companheiro. Em mensagem publicada
em sua conta no Twitter, Thiago pediu aos fãs que se preocupem com “a
recuperação total” de Pedro. “Acordar totalmente e ficar acordado é com o
passar do tempo, mas ele já abriu os olhos várias vezes”, disse por
meio do serviço de microblog.
Pedro está internado no Hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo,
em estado grave, porém estável. Ele sofreu um acidente de carro em 20
de abril, após sair de um show em Minas Gerais. Ele chegou a ficar
internado em Goiânia, mas foi levado ao centro médico paulistano no fim
de abril.
Ede Cury, assessora do pai de Pedro, o também cantor Leonardo,
confirmou que o jovem “de vez em quando abre um pouquinho os olhos”. Ela
acrescentou que os parentes permanecem diariamente no hospital
acompanhando sua recuperação.
Nesta segunda (5), Pedro passou pela primeira ressonância magnética
desde o acidente. No domingo (6), o cantor foi submetido a uma
traqueostomia. No último boletim médico divulgado, o hospital informou
que o procedimento ocorreu com sucesso e sem intercorrências. A
traqueostomia é indicada quando um paciente passa muito tempo respirando
com a ajuda de aparelhos. Um orifício no pescoço serve para mudar a
posição do tubo de ar e não interferir mais em suas cordas vocais.
Do G1
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