Vovô passa pelo Tigre e confirma liderança do Estadual; na semifinal, haverá o reencontro com o time da PM
No
último confronto válido pela fase classificatória do Campeonato
Cearense, o Ceará venceu o Tiradentes pelo placar de 3 a 1, no Estádio
Presidente Vargas.
A vitória consolidou a liderança do Ceará na
competição, com 54 pontos conquistados. A equipe da Polícia Militar, 4º
colocada, permaneceu com 38 pontos.
Concluída a fase
classificatória, o Ceará, 1º lugar, enfrenta o Tiradentes, quarto
colocado, em dois jogos no Presidente Vargas, o primeiro deles será no
próximo domingo, 22.
Mesmo desfalcado de alguns jogadores, o
Ceará iniciou a partida mais ofensivo em campo. Até os 10 minutos, o
Vovô chegou com perigo ao gol de Rodrigues em duas ocasiões, com Mota e
Apodi. Aos 12, Apodi recebeu passe na intermediária, arriscou de pé
esquerdo e abriu o placar.
Aos 21 minutos, fazendo jogada
individual, Apodi invadiu a área e foi derrubado por Neilton. O árbitro
Avelar Rodrigo marcou pênalti e advertiu o lateral do Tiradentes com o
amarelo.
Na cobrança da penalidade, Mota colocou no canto direito do goleiro e ampliou.
O
Tigre deu a resposta somente aos 34 minutos. Dedé aproveitou
bate-rebate na área, tocou para o fundo das redes de Fernando Henrique e
diminuiu.
Com o gol marcado, a equipe da Polícia Militar passou
atuar mais no campo ofensivo. Só que, em jogada de contra-ataque, aos 43
minutos, Misael foi lançado na direita, penetrou na grande área e foi
parado com falta por Júnior Cearense, que levou cartão amarelo. O
árbitro apontou para marca da cal.
Novamente, Mota fez a cobrança
e converteu. Rodrigues pulou para o canto direito, mas o atacante do
Vovô colocou a bola no lado esquerdo. Foi o 12º gol marcado por Mota no
Estadual.
No retorno dos vestiários, o Ceará permaneceu mais
presente no campo de ataque. Entretanto, poucos lances agitaram o
torcedor e o placar permaneceu o mesmo da primeira etapa.
Caso Guto
Uma
fonte ligada à diretoria do Ceará informou que o Caso Guto - no qual o
atleta do Fortaleza assinou um pré-contrato com o Vovô - pode ter um
desdobramento nada interessante para os tricolores. Segundo essa fonte,
um atleta profissional pode ter um contrato com um clube no máximo por
cinco anos, que era a vigência do contrato de Guto com o Tricolor.
Acontece que o Fortaleza fez um aditivo, prorrogando esse vínculo,
quando descobriu que Guto tinha assinado um pré-contrato com o
Alvinegro. Com isso, Guto ficou com um contrato de seis anos com o
Fortaleza, o que não é permitido pela legislação esportiva.
Nessa
condição, Guto teria feito 17 partidas irregulares no Estadual. Uma
ação na Justiça poderia beneficiar diretamente o Crato para entrar nas
semifinais. Por telefone, não foi possível um contato com dirigentes do
Fortaleza sobre o assunto.
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