A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) objetiva chegar a 3,5 mil vagas de emprego ocupadas em 2012. O atual quadro de funcionários é de cerca de 200 trabalhadores, com 83% da mão de obra proveniente do próprio Ceará, informou a empresa, por meio da sua assessoria de imprensa.
As contratações para a fase de construção serão realizadas por meio do Sistema nacional de Emprego/Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (Sine/IDT) do município de São Gonçalo do Amarante e do distrito de Pecém. Os currículos também podem ser cadastrados no site http://www.cspecem.com/.
O empreendimento, com a primeira fase orçada em US$ 4,2 bilhões para produzir três milhões de placas de aço por ano, está entre os grandes projetos estruturantes do Estado, segue sem entraves e com o cronograma em dia.
A fase atual é dos serviços de terraplenagem no setor três, com conclusão prevista para o mês de março, quando se iniciam os trabalhos de cravação de estacas. Com as obras civis, marcadas para o mês de abril, a quantidade de contratações deve ter um impulso mais evidente.
Até o final de 2012, o orçamento aplicado na usina será da ordem de US$ 900 milhões (cerca de 1,656 bilhão), informou a CSP.
Dois passos importantes foram prometidos e realizados em 2011. Um deles foi a assinatura do EPC (em inglês, Engineering, Procurement and Construction), de US$ 4,34 bilhões (cerca de R$ 8 bilhões), com a Posco Engineering & Construction. Segundo havia informado o vice-presidente da CSP, Marcos Chiorboli, em entrevista em maio de 2011, a Posco vai ficar responsável por entregar a planta funcionando. Além disso, a nova composição acionária foi formalizada dia 1º de agosto, entre a Companhia Vale (50%), a Dongkuk (30%) e a Posco (20%).
Compensação ambiental
A
compensação ambiental da CSP é da ordem de R$ 27,5 milhões, referente a
primeira etapa da instalação. Relativo à terraplenagem, canteiro de
obras, drenagem de cercas e ruamento provisórioa a compensação é de R$
450 mil. O acordo está em fase de aprovação da destinação do recurso
pela Câmara de Compensação Ambiental Superintendência Estadual do Meio
Ambiente (Semace). (Andreh Jonathas)
Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Mesmo com contrato assinado, outros projetos siderúrgicos foram desfeitos. Empresas estão interessadas mesmo em lucratividade. Por isso, se as condições econômicas e políticas mudarem, bom ficar de joelhos e rezar.
Fonte: O Povo
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