O promotor de Justiça Militar Joathan de Castro Machado pediu a
prisão do capitão Wagner Sousa, um dos líderes da greve dos policiais
militares e bombeiros ocorrida entre dezembro de 2011 e janeiro de
2012. O pedido ainda será analisado pela Vara da Auditoria Militar do
Fórum Clóvis Beviláqua.
Por telefone, O POVO
entrou em contato com Joathan para saber o porquê do pedido, mas ele
disse que não poderia conversar com a reportagem por estar no Exterior.
No início do mês, o Comando Geral da PM indiciou o capitão Wagner e
outras 53 pessoas por “cometimento de crime militar” durante a greve.
O
PM disse que ainda não foi notificado oficialmente sobre o pedido de
prisão, embora tenha tomado conhecimento de maneira informal. Para o
capitão, o requerimento do Ministério Público é por ele ter concedido
entrevistas à imprensa convocando a categoria a participar de uma
assembleia geral prevista para próximo dia 26. A atitude é considerada
crime militar.
A assessoria de imprensa do Tribunal
de Justiça do Ceará confirmou que há um processo contra o capitão
Wagner, mas informou que a juíza da Vara da Auditoria Militar ainda não
tomou nenhuma decisão relacionada ao caso. A previsão é que o pedido
de prisão seja analisado semana que vem. (Tiago
Do O Povo
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