O Ministério Público Federal decidiu em janeiro passado, devolver à Polícia Federal o inquérito que apurou a antecipação por ter considerado que as investigações não eram, até então, esclarecedoras e precisavam ser aprofundadas. De posse novamente da investigação, a procuradora da República Maria Candelária de Di Ciero decidiu apresentar as denúncias.
Um professor e uma coordenadora do Christus foram denunciados por utilização e divulgação indevida de material sigiloso. Segundo as investigações da Polícia Federal, as 14 questões antecipadas para os vestibulandos da escola foram copiadas de cadernos de um pré-teste aplicado aos alunos do colégio em 2010. Conforme o inquérito, a coordenadora teve acesso aos cadernos de prova. Já o professor, foi o responsável por distribuir as questões copiadas aos 1139 alunos do cursinho e do 3º ano.
Os funcionários do Inep responderão por falsidade ideológica por terem negado que houvesse possibilidade de se conseguir os cadernos de provas do pré-teste. Segundo a procuradora Maria Candelária, os denunciados quiseram acobertar a extensão do vazamento das provas do pré-teste.
Já a representante da Cesgranrio, empresa contratada pelo Inep para aplicar o pré-teste, é acusada de ter disponibilizado os cadernos dos pré-testes para a coordenadora que não havia assinado o termo de sigilo. Portanto, ela não tinha autorização legal para ter acesso aos cadernos de questões do pré-teste.
Do Ceará Agora
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